sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Ile Mauricie: praias paradísiacas, cultura exótica e luxuosos resorts

Ile Mauricie, Mauritius ou Ilhas Mauricio, mais um destino inesquecível que recomendo fortemente. Desde que cheguei na África, tinha planos de conhecer esse local que é famoso por ser um destino para casais de lua-de-mel. E os pombinhos não se arrependem do investimento. 
Esse país de extensão de 2040 km² e cerca de 1,3 milhões de habitantes não pertence a nenhum continente, ele é considerado um país independente do oceano Índico.


Quando estava pesquisando preços e passagens, achei um pacote no Expedia que oferecia vôo e hospedagem por um preço inferior aos oferecidos por outras empresas. Fica a dica!
Para que o tempo da viagem valesse a pena, dormimos em Maputo e pegamos um vôo cedo para JHN no dia 28 de fevereiro de 2013. Já na sala de embarque, começamos a entender o que nos esperava, havia muitos casais sofisticados e velhinhos com aquele jeito de muito ricos.  Na mesma manhã, pegamos um vôo da Air Mauritius de 4 horas para a Ilhas Maurício.

Com a diferença de fuso horário chegamos no país já a noite. Pegamos um taxi e em cerca de 40 minutos cruzamos de um lado ao outro do país, e o mais divertido de tudo, ouvimos um "Nossa, nossa, assim você me mata. Ai se eu te pego, ai, ai se eu te pego."
Ficamos hospedados no Paradise Cove Hotel & Spa (http://www.paradisecovehotel.com/).

Quarto Deluxe
Quando chegamos no hotel, ocorreu um erro na reserva e eles nos confundiram com um outro casal. No final das contas, conseguimos um upgrade no quarto e ficamos em um quarto com uma sala e sacada privada que dava para uma praia particular do hotel. Impossível ser melhor.
Como já era tarde, quase não conseguimos pegar o restaurante aberto, mas o garçom deu um jeito e nos atendeu. No cardápio em inglês, eu quase não entendi nenhum prato. O garçom nos vendo discutir em português o que iríamos comer, entendeu a palavra bife, e mesmo não aparecendo no cardápio, ele nos ofereceu essa opção. Foi nesse momento, que percebi que iríamos receber tratamento VIP, que talvez nunca mais em nossas vidas receberíamos algo parecido.
Uma das coisas que mais aprecio em hotéis é o café da manhã. E esse era especial, do restaurante podíamos ouvir o barulho do mar e sentir a brisa acalmante, além da vasta opçāo de frutas tropicais e pães doces e salgados.

Com a barriga cheia, fomos explorar o hotel e as paisagens. O hotel exótico é marcado pela decoração em estilo indiano e por sua exclusividade nos serviços. 
Deixando as preocupações e o ritmo frenético do quotidiano para trás, relaxamos na calmaria da praia de águas mansas e convidativas. O mar azul turquesa que movimenta e toca sem pressa as rochas e as pequenas faixas de areias finas e claras fez a gente ter a certeza que se existe um lugar para se chamar de paraíso na terra, era aquele lugar e aquele momento. 


Praia de águas mansas e mar azul turquesa




Os coqueiros estão por todos os lugares e como bom brasileiros, fomos pedir um côco. Fomos informados que naquele momento eles não tinham, mas que no dia seguinte voltassemos que eles iriam apanhar para nos servir.
O hotel possui 4 diferentes restaurantes, almoçamos os dois dias no Indigo Restaurant, principalmente pela vista exuberante.


Após o almoço, fomos fazer um passeio de barco que tinha uma parte de vidro no qual podíamos ver as algas e peixes no fundo do mar.
O hotel oferece a opção de todas as refeições inclusas, mas optamos por não utilizar para que tivessemos mais flexibilidade de conhecer outros lugares no jantar. Na primeira noite fomos a Grand Baie. Um pequena cidade com restaurantes e lojinhas de artesanatos. O espetáculo ficou por conta do pôr-do-sol que parece pintura. 

Uma pintura de Deus, sem photoshop
O segundo dia amanheceu um pouco chuvoso. Demos um passeio pelo hotel e quando o sol abriu, fomos dar um mergulho no mar. Fomos surpreendidos pela qualidade do serviço do hotel, que não esqueceu nossa água de coco. Felicidade que não tinha fim!
Depois de ficarmos um pouco na praia, fomos aproveitar a piscina, que era de borda infinita e deixava a sensação de que estávamos ainda dentro do mar. Uma frase que vale a pena registrar: Se um dia eu fui pobre, não me lembro! 


Nesse dia fomos jantar em Port Louis, a capital e maior cidade do país. Trata-se de uma cidade de porto, que não tem praias, mas que tem o Le Caudan Waterfront, um centro de entretenimento que fica em frente ao porto. 

Port Louis

No último dia acordamos muito cedo para ir embora, e o hotel nos surpreendeu mais uma vez. Eles haviam nos preparado um café-da-manhã antecipado. Demos uma ultima olhada para o azul de beleza indescritível daquele mar e agradecemos. Fica a deliciosa lembrança dessa viagem....   


"Tudo o que é bom dura o tempo necessário para ser inesquecível"

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Família na África: Sun City e Pilanesberg - parte 3

Continuação...


Chegamos no final do dia 29 de Dezembro de 2012 em Sun City (http://www.sun-city-south-africa.com/). Um luxuoso e extravagante resort situado 190 km de Joahanesburgo e próximo do Pilanesberg National Park. O resort conta com 4 diferente hotéis para todos os tipos de budget. Ficamos hospedados no Sun City Hotel. Ele possui restaurantes, lojas, centro de convenção e um cassino. E o melhor de tudo, provavelmente o maior e mais repleto café-da-manhā que já tomei na minha vida. Tinha desde pāes doces e salgados, omeletes e panquecas feitos na hora, até comida indiana e chinesa. 
Chegamos no final da tarde. Após o check-in fomos jantar no Entertainment Centre e demos uma volta para conhecer o cassino do nosso hotel. Aparentemente o local parecia muito sofisticado, mas havia uma quantidade incontável de indianos sem educaçāo que estragou um pouco o glamour.

Cassino no Sun City Hotel

No dia 30 de Dezembro, madrugamos para fazer o primeiro safari em família. As 5h00 já estavamos no carro rumo ao safari. Parque Nacional de Pilanesberg, também conhecido como Pilanesberg Game Reserve, é o quarto maior parque da África do Sul e um dos principais locais para observação de animais no país. Logo no começo do safari, vimos um rinoceronte, o que fez com eu completasse a lista dos Big 5 já vistos. 
Após o Safari, fomos conhecer o imponente Place of the Lost City Hotel, ou simplesmente The Palace. Com 6 estrelas, ele é hotel mais luxuoso do complexo e provavelmente da África do Sul. Na entrada, nos informaram que apenas pessoas hospedadas nele poderiam entrar. Contudo, com um "jeitinho africano" conseguimos visitá-lo. 

Entrada do The Palace

A decoração do hotel intimidante e exótica nos chamou encantou. Os principais salões são de mármore e há esculturas de animais por todos os lados. Chegamos até a cobertura, onde se pode ter uma visão 360 graus do complexo.

Cobertura do The Palace
E a nossa aventura continuou... As 16h00 iniciamos um safari exclusivo e que eu recomendo. A empresa (www.gametrac.co.za) oferece essa a opçāo de um carro menor e exclusivo, o que nos permitiu realmente sentir a emoçāo de um safari noturno. O nosso guia, um senhor de 60 anos, nos revelou após uns 10 minutos, que era nascido no Brasil, mas que morou desde pequeno na África do Sul.e que sabia quase nada de português. Mesmo assim, ele foi super simpático conosco e nos deu uma colher de canja para vermos o rei da selva, o leão bem próximo.


A única foto que tiramos juntos durante o safari
Minha família viu 4 dos Big 5, faltou apenas o búfalo. O nosso guia também explorou os pequenos animais, e deixou com que um camaleāo subisse no meu braço. Eu fiquei com um pouquinho de medo, confesso! Para finalizar a noite, jantamos em um lodge no meio da selva!

O camaleão e eu!

No dia 31, as 4h30 da madrugada, eu e minha irmã estavamos na porta do hotel para o que deveria ter sido a maior aventura de toda a viagem. Minha irmã organizou todos os passeios saindo do Brasil, e comprou um safari de balão. Contudo, o dia amanheceu com ventos desfavoráveis e chuvoso, e não conseguimos fazer o passeio. Tínhamos a opção de reagendar, mas íamos embora no dia seguinte. Ficamos só na vontade para uma próxima aventura!
Vestimenta de tribo africana
Durante a manhã, fomos conhecer a Cultural Village. Um local onde pessoas de diversas tribos africanas apresentam seus modos de moradia e falam um pouco sobre as curiosidades culturais, além de mostrarem roupas, adereços e artesanatos.  Depois há experimentação de uma bebida de cevada e, claro, larva. Eu não perdi a oportunidade de experimentar algo exótico. Na verdade não senti gosto ruim nenhum, pois a larva é oferecida com um molho de tomate, mas quando mastiguei foi possível ouvir o crunch, crunch do dente. Para finalizar houve uma apresentação de dança, no qual o público foi convidado para dançar também.

Vai uma larva aí?

O último lugar que fomos conhecer foi o The Valley of the Waves, um parque aquático dentro do resort, sem custo adicional para quem está hospedado. Infelizmente não conseguimos aproveitar essa atividade, pois estava muito quente e nāo estavamos com biquíni. Mas aconselho para quem for com mais tempo. Descansamos um pouco a tarde, para estarmos dispostos a noite.
Optamos por fazer a ceia de reveilon em um resturante do hotel e depois caminhar para o the Valley of the Waves onde foi a queima de fogos...

The end!