quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Colação de Grau: um ritual que marca o fim de uma fase incrível



A minha última ida ao Brasil em Outubro teve 2 motivos especiais: comemorar o aniversário da minha irmã e finalmente pegar o "canudo" da faculdade. (post mega atrasado que precisava ser concluído)
 
Acredito que todas as fases de nossas vidas devem passar por rituais que marquem o inicio e o fim e foi por isso que, mesmo tento concluído o curso de Administração de Empresas na FGV há mais de 1 ano, decidi participar da Colação de Grau.
 
Antes de entrar nos detalhes da cerimonia, eu gostaria de agradecer à algumas pessoas especiais que fizeram da GV não apenas um lugar de estudo, mas um ambiente de muita amizade e aprendizado!

Primeiro, as eternas amigas de colégio, que mesmo um pouco mais distantes sempre estavam lá para dar um empurrãozinho e vibrar com as vitórias.
 

Segundo, essas 3 amigas que foram desde o início da faculdade incríveis... elas são meio caipirinha como eu, e acho que foi por isso que essa receita deu tão certo! A Ana Luiza (Anitcha), de Cruzeiro, nunca deixou passar batido um deslize meu, sempre atenta para fazer uma piada e me abrir os olhos quando necessário. A Maria Leticia (Lets), de São Carlos, foi a amiga que mais sofreu com a minha falta de paciência para (principalmente) esperar ela escolher uma roupa e se arrumar, mas ela tinha paciência de sobra para me ajudar nas vésperas de provas e entregas de trabalho. A Mariana (Pivetão), de Tatuí, foi a amiga com que eu mais dividi as raivas que tínhamos das injustiças dos professores e a pessoa que sempre me deu um colo amigo nas horas de mais aperto...


Terceiro, aos quatro "loucos" (Luciana, Antonia, Lucas e Marina) que toparam dar continuidade ao GCT e que através dessa experiência me tornaram a "louca" e aventureira que hoje eu sou. Vocês foram chaves do meu amadurecimento!


Finalmente, a minha alma gêmea que Deus fez cruzar o meu caminho no terceiro semestre da faculdade. Peço licença aos que se incomodam com o termo alma gêmea, mas a Ana Beatriz é alguem difícil de definir, impossível de esquecer, uma pessoa especial que mesmo longe, muito longe me surpreende com um telefonema ou mensagem nos dias que mais preciso. Minha alma gêmea porque me compreende sem censura e me incentiva nas mais bravas aventuras.


Passando os agradecimentos, vamos para a cerimonia de Colação de Grau. Fiquei muito feliz por voltar ao meio acadêmico mesmo que por algumas horas. Os colegas que participaram da cerimonia me deixaram extremamente satisfeita ao falar em seus discursos de um profissional menos focado em lucros e mais humano, que pense no desenvolvimento de pessoas e do crescimento de um país. Fiquei também muito emocionada quando descobri que o paraninfo da turma seria o professor e Senador da República, Eduardo Suplicy. Felicidade imensa em ouvir ele cantando:"The answer my friend is blowin' in the wind. The answer is blowin' in the wind."   

"Por mais árdua que seja a luta, por mais distante que um ideal se apresente, por mais difícil que seja a caminhada, existe sempre uma maneira de vencer: A Nossa Fé."

 
 

 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Um ano em Tete...

Hoje, em 2 de Julho de 2012, faz um ano que deixei a minha casa para começar uma aventura, uma aventura que daria um livro, um filme, uma novela ou apenas uma aventura que com certeza já mudou a minha vida...
A proposta inicial era fazer um intercambio da AIESEC, trabalhando numa empresa e conhecendo sobre a cultura africana, mas não foi bem assim...
Me recordo da minha chegada em um Sábado escuro e o susto com tanta gente na rua; da primeira noite que custei para pegar no sono, pois senti medo de ter tomado a decisão errada... Me recordo que a única coisa que me vinha na cabeça era que se eu não gostasse eu poderia pegar o primeiro avião de volta para a comodidade da minha casa. O principal motivo por eu não ter feito isso, foi o desafio que senti... Costumo dizer que se eu passar um único dia em Tete sem aprender, vai ser nesse dia que vou arrumar as minhas malas e voltar para o meu país.
Me recordo do meu primeiro dia de trabalho onde tudo era novidade... Me recordo do choque cultural que passei com uma colega de trabalho, no qual tivemos discussões e brigas e me julguei errada por não aceitar o comportamento cultural dela... Futuramente, descobriu-se enfim que ela não era uma profissional com o perfil da empresa...
Me recordo das primeiras festas, dos primeiros finais de semana, dos novos amigos que me receberam com tanto carinho... me recordo do medo de não superar as expectativas, da angustia de não saber como me comportar, das vontades e das saudades...
Me recordo dos meus 2 meses de Hotel Zambeze, 4 meses de Guest House, e a mudança "ilegal" para o Condominio...
Me recordo dos meus 6 primeiros meses que passaram voando... E de todos que foram e voltaram de home leave e da minha vontade de ir logo para o meu Brasil... Me recordo de cada dia contado após os 5 meses para eu poder ir passar o Natal perto da minha família e da felicidade estampada no rosto da minha mãe com a supresa que foi quando cheguei inesperadamente no aeroporto .... 
Me recordo do segundo desafio que tive, quando não me adaptei à area de Desenvolvimento Social e fui convidada pelo meu gerente à ir trabalhar no Meio Ambiente... Me recordo da receptividade de todos os moçambicanos da nova área que me receberam de braços abertos... para eles com toda certeza deve ter sido um bom desafio trabalhar com a minha personalidade forte...
Me recordo quando completei 9 meses e senti tristeza em saber que depois de mais 3 meses eu poderia estar deixando esse lugar que tanto admiro... Me recordo do dia em que decidi dizer a Gestora mais iluminada que já conheci que eu tinha interesse de ficar em Moçambique e ela me disse me manda o seu curriculo... Me recordo da minha felicidade no dia em que assinei o meu contrato para ficar por mais 2 anos na Mina Carvão Moatize... 
Já morei em outros 2 países e não vou negar que em ambos tive vontade de ficar mais tempo e com boas razões, mas Moçambique definitivamente me conquistou...
Hoje, após um ano que decidir sair para o mundo quero agradecer infitinamente a minha família por confiarem em mim durante essa loucura de uma sonhadora, por chorarem calados a minha falta e por acima de tudo me apoiarem incondicionalmente. Quero agradecer aos amigos que conheci, aos que passaram rapidamente deixando marcas e aos que continuam dividindo momentos tristes, de saudades, de ansiedade e também os momentos de felicidade, de vitórias e de superação. O meu muito obrigada as minhas duas família, a brasileira e a de Tete.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Quando nada deu certo e tudo foi maravilhoso...

Post longo, mas carinhosamente escrito para os meus futuros netos... 
Ano passado, minha Páscoa foi inesquecível, pois fiz uma road trip que vai ficar para a história. Esse ano estando no meio do nada na África não tinha muitas expectativas... na Sexta-feira Santa a empresa trabalhou até meio-dia e como eu tinha que repor algumas horas trabalhei até as 18h... Na saída peguei carona com um amigo que estava planejando fazer queijo no final de semana (coisa de mineiro) e ele quis procurar um lugar que vendesse leite. Paramos numa comunidade e encontramos um garotinho que vendia... eu adorei a recepção das crianças que jogavam bola em um campinho e no dia seguinte, 6:00 da madrugada lá estava eu de volta à comunidade com 150 pães para doar. Contudo, dessa segunda vez, a recepção não foi a das mais amigáveis e não senti vontade nenhuma de doar aqueles pães... Resolvemos então que guardaríamos o pão para dar em outro local...
Faz uns 2 meses que comprei um carro com os meninos que moram comigo, mas nunca tinha colocado o carro na estrada, devido a diversos fatores extras... O carro é uma mini-van branca, com 7 lugares e bastante parecido com o que tinha nos Estados Unidos. O programado para o final de semana era de lotarmos o carro para irmos ao Songo (Songo é um destino que merece um post a parte e que virá em breve)... Na hora de sairmos 4 das 7 pessoas desistiram, mas os que não desistiram estavam partindo para uma aventura que é a tipica situação no qual eu vou contar para os meus netos...
Tudo pronto e pé na estrada, pois queriamos chegar antes do sol se por. Depois de mais ou menos 30 minutos de viagem, o carro começou a fazer um barulho estranho e tivemos que parar, do motor saiu fumaça e percebemos  que era um vazamento de óleo. Paramos o carro próximo de uma comunidade e logo viramos atração. A comunidade se chama Capinga.  As crianças cercaram o carro e começaram a nos olhar, investigar... foi ai que o pão pouco desejado pela manhã voltou a tona e fez a alegria das crianças... Não sei dizer ao certo em que momento a irritante espera por um mecanico se tornou um dos momentos mais especiais que tive desde que cheguei na Africa... Conduzidas e instigadas por uma pessoa especial com o dom de encantar as pessoas, as crianças se sentiram a vontade para brincar de roda, cantar e até ouvir a história dos 3 porquinhos traduzida simultaneamente do português para o nhungue (dialeto local)...



Tiramos muitas fotos da crianças (eles amam) e partimos com a promessa de que voltariamos em breve com uma bola de futebol para eles poderem brincar.

Bom, o Domingo de Páscoa tinha tudo para ser melancólico, mas mais uma vez os amigos fizeram dele mais um dia inesquecível... O plano de ir para o Songo já tinha furado, então por que não irmos comer em um restaurante na fronteira do Malawi? Pé na estrada e dessa vez com uma companhia extra de uma moçambicana adorável... O restaurante era em um lugar calmo próximo ao Monte Zobuè e o cardápio do meu almoço de Páscoa foi gazela, cordoniz (ou codorna), batata frita e chima. A chima, comida típica de Moçambique, que é uma espécie de angu, deve acompanhada de molho de tomate e comida com a mão. Poderia ser apenas um almoço com o cardápio um tanto exótico, mas por mais uma vez nesse final de semana me permiti fazer algo novo... Vi a moçambicana se deliciando comendo com as mãos e resolvi fazer o mesmo. Não foi facil e precisei pedir umas dicas, mas a liberdade que se tem ao comer com as mãos é uma sensação inexplicável, que não necessita de julgamentos.




O post não acaba por aqui... No final de semana seguinte (13 e 14 de Abril) passei rapidamente pelo Brasil para a formatura da minha irmã, que por sinal encheu a irmã mais velha de orgulho... Almoço com direito a churrascaria e muito amor da família!
No Sábado, 21 de abril, o show tinha que continuar... O meu carro me deu um pouco mais de dor de cabeça, mas não nos impediu de voltarmos a Capinga. Montamos um vídeo alternando cenas do filme do Rei Leão, Era do Gelo, Três Porquinhos, Michael Jackson com fotos das crianças; compramos uma caixa de som; pegamos emprestados um projetor e um gerador e compramos pão. Nossa proposta: Cinema na comunidade... E foi mais um daqueles momentos que não consigo descrever, mas que marcaram na minha experiência na Africa, um ato simples, uma gratidão à aquelas pessoas que estavam ali para ser divertir e que nos geraram uma satisfação inigualável.


Para finalizar, uma poesia linda do autor Moçambicano Mia Couto... Para Ti:

Foi para ti que desfolhei a chuva 
para ti soltei o perfume da terra 
toquei no nada 
e para ti foi tudo 

Para ti criei todas as palavras 
e todas me faltaram 
no minuto em que talhei 
o sabor do sempre 

Para ti dei voz 
às minhas mãos 
abri os gomos do tempo 
assaltei o mundo 
e pensei que tudo estava em nós 
nesse doce engano 
de tudo sermos donos 
sem nada termos 
simplesmente porque era de noite 
e não dormíamos 
eu descia em teu peito 
para me procurar 
e antes que a escuridão 
nos cingisse a cintura 
ficávamos nos olhos 
vivendo de um só 
amando de uma só vida...




terça-feira, 6 de março de 2012

Comércio local II

Depois de escrever um post sobre o comércio local, fiquei pensando que descrever o Kwachena não era claramente descrever o comércio local, nem os serviços e produtos do país… Resolvi então pensar no meu dia-a-dia e comentar sobre algumas coisas curiosas …
Telefonia celular
No país existem 2 companhias de telefonia celular, a mCel e a Vodacom. A mCel foi a primeira operadora a se estabelecer no país (em 1997) e é uma operadora do governo. Já a sul-africana Vodacom, entrou no mercado em 2002, querendo bater a operadora estatal. Apesar de ser um mercado bem competitivo, ainda nenhuma das duas operadoras conseguiu estabelecer uma rede estável. Pelo menos uma vez por semana, cada uma apresenta um problema de rede e ninguém consegue se comunicar. E dai a solução é simples: ter um chip de cada empresa. Quem agradece são os vendedores de crédito na rua. Isso mesmo, aqui você consegue comprar chip, recarga e até mesmo o aparelho de celular de pessoas que ficam oferecendo esses produtos em cada esquina. E como eles são insistentes…




Companhia aérea
Um pouco menos evoluído que o serviço de telefonia celular, o serviço de transporte aéreo tem apenas uma companhia aérea: LAM - Linhas Aéreas de Moçambique, que desde 1998 é uma Empresa Limitada, no qual o governo possui detém 91% de controle da empresa, restando para os gestores, técnicos e trabalhadores da LAM os 9% restantes.Para quem quer viajar para fora do país, existe uma concorrente que está brigando para entrar no mercado. A Airlink, empresa subsidiaria da South African Airways, tem voos de Johannesburgo para 4 cidades em Moçambique…Mas mesmo assim, já viu, né? Um mercado sem concorrência, abuso na certa…voos saindo antes do horário previsto, sendo cancelados, ou tendo rotas/ escalas alteradas sem nenhum aviso prévio. Passar raiva ao andar de LAM é normal. Quando se viaja, a única solução é cruzar os dedinhos e torcer para que nada dê errado...

Cerveja
Quando se entra em um supermercado moçambicano (pelo menos em Tete), provavelmente você encontrará apenas alguns produtos produzidos no país, a maioria das coisas é importada da Africa do Sul, Europa e até mesmo do Brasil. Mas uma coisa curiosa é que o país tem 3 marcas de cerveja produzidas nacionalmente: a 2M, Laurentina e Manica. Eu não entendo quase nada de cerveja, nem sou uma admiradora, mas os brasileiros garantem que a cerveja brasileira parece água depois que se prova a moçambicana…

Restaurantes de Tete
Consigo contar nos dedos os restaurantes bons da cidade, provavelmente seis ou sete, mas cada um deles com a sua especialidade: Bela Italia e La Villa com pizza e comida italiana, Le Grand Café com swarma, WhyNot com entrecosto (costela), Retiro com camarão e Hotel Zambeze com buffet. A maioria desses lugares são administrados por estrangeiros e com empregados moçambicanos locais e pouco treinados para a infelicidade dos clientes. Nos restaurantes, esperar pelo menos 30 minutos e ter algo errado no seu pedido é regra. E o pior que nem adianta reclamar, ficar bravo ou irritado, a situação não muda. Eu assumo completamente que estou queimando a minha língua por falar mal do Brasil, aqui aprendi a respeitar a “limitação” das pessoas e acreditar que elas não fazem por mal, mas porque não são treinadas ou não entendem suficiente para serem mais pró-ativos e eficientes no seu trabalho.

Lei de Defesa do Consumidor
Outra coisa perceptível é a falta de atenção aos direitos do consumidor. Ir ao banco é o mesmo que optar por perder pelo menos 1 hora do seu dia na fila e não sair satisfeito com o que precisava… E o que dizer, quando se compra um saco de farinha e ele vem cheio de bichinhos dentro? Para quem reclamar?Me questionei muitas vezes se no país tinha Lei de Defesa do Consumidor e para finalizar esse post, resolvi pesquisar mais sobre o assunto… Achei no site Club of Mozambique uma reportagem de Maio de 2009, dizendo que a lei tinha sido aprovada e que no artigo 5, se estabelece que o consumidor tem como direitos a serem respeitados: a qualidade dos bens e serviços; a protecção da vida, saúde e segurança física; a formação e a educação para o consumo; a informação para o consumo; a prevenção e reparação dos danos resultantes da ofensa de interesses ou direitos do consumidor; a protecção jurídica e justiça acessível e pronta e; direito contra a publicidade abusiva e enganosa.Bom, a lei existe, mas o que falta agora é conscientização das pessoas e fiscalização… Bora Moçambique trazer excelência nos produtos e serviços!!!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Vilanculos... um paraíso em Moçambique

Em Moçambique, no dia 3 de Fevereiro se comemora o Dia dos Heróis Moçambicanos...Para nós brasileiros, um motivo de comemoração, pois feriado na sexta, significa viagem na certa... E o destino dessa vez foi Vilanculos ou Vilankulo (em inglês)...Essa viagem foi pouco planejada e por isso mesmo contou com momentos muito especiais... As companhias valeram a pena e o lugar compensou qualquer sacrifício de viajar 850 km em 12 horas de viagem (claro que com alguns imprevistos)...
Saímos de Tete na quinta-feira a noite e chegamos ao nosso destino no dia seguinte para o café da manhã... Ficamos hospedados no hotel Casa Rex, um hotel que recomendo mil vez, pois não me lembro a ultima vez que fui tão bem tratada em um hotel. Todos os funcionários foram muito atenciosos e a localização era excelente, tudo isso sem falar nas vistas maravilhosa da praia e do mar, nas piscinas, no restaurante e principalmente na decoração do quarto .Na sexta-feira, aproveitamos a piscina do hotel e relaxamos.... No final da tarde fizemos um passeio de barco a vela para vermos o por do sol...
O grande dia, contudo, estava por vir...No sabado acordamos cedo, tomamos um café da manhã maravilhoso e pegamos um barco rumo a Ilha de Bazaruto. No percurso pudemos ver golfinhos saltitando no mar e sentir uma adrenalina unica com o bater do vento e a admiração da paisagem. Depois de cerca de uma hora, aportamos na ilha e fomos nadar no mar convidativo....ainda estou procurando palavras para descrever o quão bom foi esse passeio, mas vou definir apenas como o título desse post: paradisiaco! Final da tarde piscina do hotel e depois um drink para ver a lua na praia....
"Não sei como o mundo me vê, mas eu me sinto como um garoto brincando na praia, contente em achar aqui e ali, uma pedra mais lisa ou uma concha mais bonita, mas tendo sempre diante de mim, ainda por descobrir o grande oceano de verdades." Isaac Newton

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Catarina

Post rápido…

Catarina não é uma pessoa, é um sentido, uma percepção…

Catarina é um codinome, uma brincadeira…

Catarina é reconhecida entre brasileiros e moçambicanos, mas só os primeiros a identificam pelo codinome…

Catarina pode ser evitada, mas as pessoas preferem conviver com ela, faz parte da essência…

Catarina surge quando as pessoas acenam e gosta de estar nos lugares públicos… ela está presente no refeitório da empresa, no onibus, no banco, na fila do supermercado…

Oh Cathe, oh Cece, oh Catinga….

Feliz daquele que sentiu o perfume do que perdeu